Jornal i - Lusa
A organização da
manifestação do movimento “Que se lixe a ‘troika’” estima que hoje mais de um
milhão e meio de pessoas tenha saído às ruas do país e de algumas cidades
estrangeiras, “mais do que na manifestação de 15 de setembro”.
Num palco montado
no Terreiro do Paço, em Lisboa, a organização, que não avança ainda números
para a adesão em Lisboa, avançou que foram contabilizados 400.000 manifestantes
no Porto, naquela que terá sido "a maior manifestação de sempre" na
Invicta, e 20.000 em Coimbra, referindo que se trata de números provisórios.
Em Setúbal, a
estimativa aponta para 7.000 pessoas, o mesmo número registado em Braga.
Portimão contou com 5.000 pessoas e Caldas da Rainha, Leiria e Marinha Grande
3.000 pessoas, em cada cidade.
A organização
contou ainda 1.500 pessoas em Vila Real, 1.000 em Castelo Branco e outras
tantas em Viana do Castelo.
A manifestação terá
reunido 500 pessoas na Guarda, 300 no Entroncamento, o mesmo número em Tomar,
e, em Chaves, duas centenas de manifestantes. Foram ainda contabilizadas 150
pessoas em Torres Novas e outras tantas na Horta (Açores).
No mundo, a
organização estima que as concentrações em Paris e em Londres terão juntado uma
centena de pessoas em cada cidade e três dezenas em Barcelona.
O movimento
"Que se lixe a ‘troika'" convocou para hoje manifestações em mais de
40 cidades, em Portugal e no estrangeiro para pedir o fim das políticas de
austeridade.
Com o lema “Que se
lixe a ‘troika’, o povo é quem mais ordena”, a manifestação hoje convocada para
dezenas de cidades portuguesas e algumas estrangeiras, que conta com o apoio da
CGTP, coincide com a presença da delegação da ‘troika’ (Comissão Europeia,
Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), em Lisboa, para fazer a
sétima avaliação do memorando de entendimento.
As manifestações
foram antecedidas por diversos protestos que ocorreram nas últimas semanas,
junto de governantes, quase sempre ao som de “Grândola, Vila Morena”.
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