domingo, 29 de setembro de 2013

Portugal – Eleições: TAREIA ELEITORAL AO GOVERNO E A CAVACO

 

Balneário Público
 
A reprovação dos eleitores portugueses aos partidos do governo (PSD-CDS) e a Cavaco Silva, fastidioso e nocivo PR, está patente nos resultados eleitorais que em valores provisórios preenchem os rodapés dos monitores de TV em Portugal. A maioria dos portugueses rejeitam este governo e este presidente da República, isso é mais que evidente. Já o demonstraram em sondagens, já o demonstraram manifestando-se nas ruas de Portugal em mais de um milhão em números, manifestam agora, na primeira oportunidade eleitoral, em voto expresso. Portugal está a assistir a uma enorme manifestação eleitoral de repúdio ao governo e ao presidente da República (que teima em proteger e manter contra a vontade nacional o poder nas garras do PSD-CDS). É assim que a leitura dos resultados destas eleições autárquicas deve ser interpretado porque a nível nacional, feitas as contas, o governo e Cavaco estão a levar e vão levar uma tareia eleitoral histórica que não permite lugar a dúvidas sobre a repulsa que Passos, Portas e Cavaco geram na vontade dos portugueses eleitores, assim como nos não eleitores – jovens que ainda não podem votar mas que convivem com um ensino público destruido, com os empregos dos pais destruidos, com o Serviço Nacional de Saúde destruido, com os seus avós a viverem à míngua por vontade expressa e imposta pelo governo e por Cavaco Silva, enquanto, em contrapartida, os amigos de Cavaco, a alta finança, os amigos de Passos e de Portas, a alta finança, fazem cumprir a frase tão conhecida “os ricos cada vez mais ricos, os pobres cada vez mais pobres”. Afinal a crise não é para todos mas só para a maioria dos portugueses, enquanto uma minoria “engorda” com a ajuda das políticas do governo e de Cavaco Silva. E são esses que estão, justamente, a levar uma tareia eleitoral. Abençoada tareia. Se fossem providos de decência demitiam-se. Mas essa seria a atitude decente que nem são capazes de equacionar porque são desprovidos de decência. Como já se viu e continuamos a ver.
 
Imagem retirada daqui, com publicação alterada.
 
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Portugal – Eleições: Manuel Alegre. PS é o vencedor e PSD teve um "desastre claríssimo"

 

Jornal i - Lusa
 
O ex-candidato presidencial Manuel Alegre considerou hoje que os resultados das eleições autárquicas traduziram-se numa vitória do PS e do seu secretário-geral, António José Seguro, e num "desastre claríssimo" do PSD.
 
Manuel Alegre falava aos jornalistas quando saía da sede nacional do PS, em Lisboa, onde esteve a acompanhar desde as 19:00 horas a evolução dos resultados nacionais, e antes de se encontrar com o reeleito presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.
 
"Estas eleições traduziram-se num desastre do PSD e numa votação muito significativa no PS, confirmando este partido de novo como a maior força política em Portugal", apontou.
 
De acordo com Manuel Alegre, nesta noite eleitoral, registou-se também "uma votação significativa na CDU", o que, na sua perspetiva, permite concluir pela existência de uma "derrota claríssima do PSD, apesar dos esforços múltiplos dos derrotados e de muitos comentadores para a tentar disfarçar".
 
"Mas os números são os números: Há uma grande vitória do PS e uma derrota do PSD. Isto exprime um sentimento profundo dos portugueses, embora tudo indique que o primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho] vá ser indiferente, ao contrário do que fizeram seus antecessores como Francisco Pinto Balsemão, António Guterres, embora tendo ganho as eleições [autárquicas de 2001], demitiu-se por ter perdido Lisboa e Porto", referiu Manuel Alegre.
 
Interrogado se o primeiro-ministro deveria tirar ilações sobre a derrota do PSD nas eleições autárquicas, o ex-candidato presidencial considerou que isso não irá acontecer.
 
"O senhor Presidente da República [Cavaco Silva] também não tirará consequências. Mas os factos estão aí", declarou.
 
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Portugal – Eleições: INCIDENTES DO DIA ELEITORAL

 

Mariana Cabral - Expresso
 
Em vários pontos do país o dia de eleições autárquicas foi atribulado. Saiba porquê.

- Alpedriz, concelho de Alcobaça, distrito de Leiria

As urnas em Alpedriz não abriram, devido a um boicote da população, irada pela agregação da freguesia com Montes e com Cós. Durante a noite, a fechadura da porta da escola onde iria decorrer a votação foi bloqueada eos boletins de voto nem chegaram a ser entregues.

"As urnas não vão abrir porque a população está revoltada com a agregação contra a sua vontade e não vai deixar que se realize a votação", disse o presidente da Junta de Freguesia de Alpedriz, Alberto Luz, à Lusa.

- Roriz, concelho de Chaves, distrito de Vila Real

As mesas na freguesia de Roriz demoraram a abrir, uma vez que a junta foi arrombada e os boletins de voto e editais foram furtados durante a noite. Já de manhã tiveram de ser enviados novos documentos para a freguesia.

- Ourondo, concelho da Covilhã, distrito de Castelo Branco

A população tinha manifestado a intenção de boicotar pacificamente as eleições, em protesto contra agregação da freguesia à de Casegas, mas ao saberem que já cinco eleitores tinham votado, destruíram a mesa de voto.

Várias dezenas de populares derrubaram a mesa e destruíram a urna, aos pontapés, e os boletins, incitando os delegados da secção a abandonarem o local, algo que os presentes acataram por considerarem que "não estavam reunidas as condições de segurança", explicou Carlos Alberto Barata, presidente da mesa, à Lusa.
 
No local, o ainda presidente da Junta do Ourondo, José Agostinho, lamentou a suspensão da votação, garantiu que o povo da localidade "é pacífico" e justificou a atitude com o "sentimento de revolta" que tem crescido pela agregação da freguesia.
 
- Vila Franca do Campo, ilha de São Miguel, Açores

As urnas abriram com um atraso de cerca de 45 minutos, depois de ter sido detetado um problema nos boletins de voto para a eleição para a câmara municipal. Apesar de os boletins incluírem as quatro candidaturas à câmara de Vila Franca do Campo, faltavam os quadrados para fazer a cruz à frente de duas delas: o movimento independente Novo Rumo e o PSD.

A votação prosseguiu depois de consultada a Comissão Nacional de Eleiçõese de os candidatos terem aceitado a solução da comissão: fazer à mão os quadrados em falta.
 

Portugal – Eleições: ABSTENÇÃO ENTRE OS 38 E OS 43,3%

 

Jornal i - Lusa
 
A RTP indicou um nível de abstenção entre os 38 e os 43 por cento, segundo uma projeção da Universidade Católica.
 
A abstenção nas eleições autárquicas realizadas hoje situou-se entre os 38 e os 43,3 por cento, segundo as projeções divulgadas pela SIC e pela RTP.
 
A projeção da SIC foi apresentada às 19:00, hora em que as urnas encerraram em Portugal Continental e na Madeira, indicando um intervalo entre os 39 e os 43,3 por cento.
 
A RTP indicou um nível de abstenção entre os 38 e os 43 por cento, segundo uma projeção da Universidade Católica.
 
Em 2009, a abstenção foi de 41 por cento, a mais alta de sempre em eleições autárquicas, segundo dados da Direção Geral da Administração Interna.
 
Hoje, a afluência às urnas até às 16:00 situou-se nos 43,43%, abaixo dos valores registados nas anteriores eleições autárquicas.
 
 

Portugal – Eleições: AFLUÊNCIA ÀS URNAS DE 43,43% ATÉ ÀS 16:00 HORAS

 

TSF - hoje às 17:18
 
A afluência às urnas até às 16:00 situou-se hoje nos 43,43% abaixo dos valores registados nas anteriores eleições autárquicas.
 
A informação é da Direção Geral da Administração Interna (DGAI).
 
Em 2009, à mesma hora, a afluência às urnas era de 45,03% e em 2005 era de 48%.
 
O resultado do escrutínio provisório poderá ser consultado em http://www.autarquicas2013.mj.pt a partir das 20:00.
 
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LIBERAL-FASCISMO E “DEMOCRACIA”

 

Balneário Público
 
Merkel continua a ser a eleita dos alemães e dos mercados usurários que traçam o rumo para o liberal-fascismo usando a estrada da democracia, as eleições e a destruição da social-democracia, assim como de uma esquerda mais democrática a que chamaram socialismo e que deu neste resultado. Deu neste resultado porque os partidos que compõem a Internacional Socialista borregaram, traíram, demitiram-se dos seus programas, de uma Europa e de um mundo socialmente equilibrado e o mais possivel justo e democrático. Abriram as portas ao liberal-fascismo, deixaram-se cercar e preferiram vender-se aos mercados, às corporações que ditam a nova fase do esclavagismo global. A crise que inventaram e com que acenam dizendo “vem aí o papão” só existe para os explorados e oprimidos, a maioria que lhes permite sem revoltas significativas cada vez mais exploração e opressão, mais fome e mais miséria. É também o que acontece em Portugal. Liberais-fascistas como o atual governo de Passos-Portas-Cavaco, liberal-fascista como Cavaco, são porteiros e mordomos da alta finança global, das gigantescas corporações, dos mercados que lhes incute tutano de religiosidade fanática, lhes dá umas migalhas, dizima e controla os povos. A democracia já não existe. O que existe é a farsa de democracia que também amanhã em Portugal se veste a preceito para eleições. Com muitas promessas e nada delas para cumprir. Democracia? Onde? Quando? Só quando este terrivel liberal-fascismo for derrubado, vencido, extinto. Em Portugal e no mundo. Porque se espera para limpar esta sujeira e “fritar” este polvo à portuguesa e no mundo?
 
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Angola: ACIDENTE OU ATENTADO – JORNALISTA BOM É JORNALISTA MORTO

 


William Tonet – Folha 8, edição 1160, 28 setembro 2013
 
O mundo está prenhe de surpresas. O governo de Angola não foge à regra, pois ele é a própria surpresa. Existe uma democracia de jure, mas não de facto, porque as liberdades estão cerceadas e os órgãos de comunicação social públicos apenas divulgam a versão do regime. A oposição e a sociedade civil, não bajuladora, não têm espaço, porque o regime tem medo do contraditório. Mas não tem medo de cultivar as sementes do ódio e do rancor, por estar habituado a melhor reinar com a guerra.
 
Eu sou um homem de paz, não cultivo uma mudança através do recurso às armas, mas, por este andar, vai engrossando o exército dos cépticos, quanto à vontade férrea do governo blindar a discriminação e não avançar na consolidação da democracia. A guerra ainda pode ser evitada, se o caos puder ser considerado apenas uma referência do passado. Daí acreditar que ainda se pode evitar, uma alteração constitucional violenta. Basta que todos tenhamos vontade de blindar a democracia.
 
Jurei a mim mesmo deixar de falar sobre acontecimentos nefastos pela descrença nas actuais instituições públicas. Elas, têm vindo a demonstrar, com a propriedade que as caracteriza, terem sido concebidas e formatadas para a defesa cega e exclusiva do “status quo”. Neste quadro dantesco de nada vale gesticular por imparcialidade, justiça e isenção, mesmo quando a razão nos assiste, pois a máquina trituradora do sistema rejeita, qualquer alteração à norma discriminatória.
 
No dia 24 de Setembro, véspera do dia em que o meuirmão cassule, Mário Tonet, fez 30 dias (25.09.13), do seu passamento físico, a minha viatura foi copiosamente abalroada, às 22h50, por um jeep da UGP (Unidade da Guarda Presidencial), que circulava (é habitual) em alta velocidade em sentido contrário, no Morro Bento, na estrada das universidades. A pancada foi tão forte e seca, na parte frontal, que fiquei atónito e não quis acreditar na evidência, principalmente, depois de ter encostado à berma, por força do prévio e estridente buzinão.
 
O airbag, não explodiu, por solidariedade da liga metálica, que protege a chaparia do carro, fazendo o seu papel de contenção, ante a virulência do embate, em situações do género. Em todo o caso, dou graças a Deus por não ter acontecido o pior, pese a musculada exibição de armas, antes de continuarem a marcha. O que me repugnou foi a insensibilidade do motorista ou do chefe da equipa, não terem parado para falar ou verificar se da sua acção, danos pudessem ser reparados, caso houvesse necessidade de socorrer eventuais vítimas. Pode não ter havido premeditação e se tenha tratado de um acidente, mas a falta de vontade em assumir uma evidência deixa muito a desejar.
 
É tempo da UGP mudar a sua imagem dantesca, criada ao longo da sua existência, por serem muitos os acidentes, as mortes, os assassinatos, sem consequências. Uma estatística mostra que das guardas presidenciais no mundo, a UGP (Unidade da Guarda Presidencial) de Angola, é das que mais danos materiais e humanos causa aos seus cidadãos. É preciso mudar, porque é possível, principalmente, quando as imagens falam por si.
 
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