O
líder da Renamo diz que não pretende ser Presidente da República e fala de uma
solução negociada para este cargo,mas realça que tem legitimidade para ser
Chefe de Estado
O
líder da Renamo, Afonso Dhlakama, anunciou, ontem, na cidade da Beira, a intenção
do seu partido formar, em Janeiro próximo, o Governo para dirigir os destinos
do país nos próximos cinco anos.
Na
sua chegada à capital de Sofala, onde inicia uma digressão de cinco dias pelo
centro do país, Dhlakama assegurou que vai avançar com esta ideia, caso a
Frelimo, que já foi declarada vencedora pelos órgãos eleitorais, não aceite a
proposta da “perdiz”, que passa pela formação de um governo de gestão.
“Só
sei que eu e o meu partido ganhámos e vamos governar este país. Não estamos em
1994, nem em 2009” ,
disse Dhlakama a jornalistas, e acrescentou: “Voltaram a roubar-nos e já não
vamos permitir mais brincadeiras. Não queremos confusão.
Sabem
que sei lutar e que a Renamo é lutadora, aliás, nós é que lutámos pela
democracia neste país. Estamos cansados de ser roubados e sermos empurrados
para confusões”, acrescentou.
O
líder da Renamo diz que não mais vai voltar a enveredar pela guerra para as
suas reivindicações e explica a sua nova estratégia.
O
País (mz)
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