domingo, 29 de março de 2015

PERPLEXIDADES NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO




A propósito de um acidente aéreo, nunca assisti a tão rápidas conclusões das causas de um acidente, quando foi encontrada, de imediato, apenas uma caixa negra e danificada! Falta a outra.

As inquestionadas conclusões estão "já concluídas", o homem foi o culpado, o que é fácil e cobarde para um morto que não se pode defender.

Não sei se o homem foi culpado ou não. Mas neste momento já sei que a companhia, no caso uma low-cost, não o é!

O homem era perturbado, talvez um louco...

Parece que até nem via bem.

Mas a companhia, no caso uma low cost, não tem qualquer responsabilidade em contratar um inapto para tão responsável função!

Se calhar até era cego, surdo e mudo, por isso não ouviu bater à porta...

Até já se fala de crime, nesta sociedade da informação, o que irá libertar as seguradoras.

Perante tão inquestionadas conclusões, ocorre-me perguntar: quantos perturbados, quantos loucos, quantos cegos surdos e mudos, quantos afogados em cocaína, quantos inaptos andarão por aí a pilotar aviões, sem que as companhias sejam responsabilizadas por isso?! 

"Cepticismo e água benta cada um toma a que quer".

E eu não tomo nem como tudo o que me querem dar!

Graças aos deuses, todos, para não ferir susceptibilidades...



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