domingo, 19 de abril de 2015

Angola. SOBE PARA NOVE NÚMERO DE POLÍCIAS MORTOS NO HUAMBO



Voz da América

Subiu para nove o número de mortos de agentes da polícia angolana mortos num confronto no Huambo  com membros de uma seita religiosa, disseram as autoridades ao mesmo tempo que o partido no poder acusava “outras” forças não especificadas de estarem por detrás dos confrontos.

Um outro polícia tinha sido morto um dia antes em Benguela em confrontos com a mesma seita, conhecida pelo nome do seu dirigente “Kalupeteca” mas tem o nome de igreja do “Setimo Dia à Luz do Mundo”.

A seita opõe-se á educação e vacinação dos seus membros que tendem a reunir-se em acampamentos.

Os confrontos o Huambo ocorreram  a cerca de 25 quilómetros da Caala onde estariam acampados cerca de 2.000 fieis e onde a policia pretendia prender o seu líder alvo de um mandado de captura emitido no Bié.

O líder da seita, Julino Kalupeteca, de 52 anos, foi entretanto detido no Huambo.

O ministério do interior angolano exortou a policia a "resposta firme a todos quantos enveredem por este tipo de conduta, bem como aos eventuais instigadores de ignóbeis ações desta natureza".

Por seu turno  Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder, acusou "outras forças" de estarem na origem dos confrontos.

"Os dados até agora recolhidos permitem facilmente concluir que por detrás destes factos estão outras forças, que pretendem criar condições para um retorno a situações de perturbação generalizada, que não poderão ser toleradas", disse um comunicado emitido pelo Bureau Politico do partido.

O comunicado diz  os ataques á polícia foram efectuados com armas de fogo ilegalmente no pais e na posse de pessoas "pretendem alterar a ordem pública em Angola".

Para "estancar esse tipo de acções criminosas", o MPLA, no poder em Angola desde 1975, exortou hoje a Polícia Nacional e "todos os órgãos de Defesa, Segurança e de Justiça" a tomarem medidas "que conduzam à responsabilização dos desordeiros", apelando ainda às populações "a não segui-los, a manterem vigilância cerrada sobre eles e a denunciá-los, quando estejam a preparar acções subversivas".

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