É
comum vir a conhecimento público que esta e aquela figura nos governos, na administração,
no empresariado, no desempenho de cargos políticos na generalidade, na justiça,
nas televisões, rádios e jornais, além de outros setores influentes, pertencem à
Maçonaria. Também não é menos comum acabarmos por concluir que alguns crimes de
nepotismo, corrupção e conluio envolvem maçons. É voz corrente que a Maçonaria é
como uma praga nos órgãos dos poderes, acompanhada pelo antídoto Opus Dei –
outra sociedade secreta. Uns e outros estão infiltrados nos partidos políticos.
Consequentemente podemos concluir que Portugal está subjugado a estas duas
seitas secretas e que o crime que lesa o país, a sociedade, tem em larga medida
que ver com a Maçonaria e a Opus Dei.
Constatando
esta muito provável realidade concluímos que a democracia, a justiça, as
liberdades são cada vez menores na quantidade e qualidade por via das ações de
grupos de uns quantos cidadãos que servem objetivos contrários aos interesses
do país e dos portugueses. Ainda mais pelas suas constituições secretas ou
semi-secretas em que não tem cabimento numa sociedade democrática e obrigatoriamente
transparente.
Dos
crimes que vêm à luz do dia muitos poucos são abrangidos por procedimentos
transparentes da justiça, não se compreendendo por que motivos alguém do povo
que roube ou cometa outra qualquer espécie de ilegalidade sofre penas pesadas e
aqueles que estão de algum modo nos poderes vêem-se contemplados com penas
leves. Na generalidade é assim que acontece.
É
o caso que vem a seguir. Uma ilegalidade que envolve milhões é penalizada com
um ano de prisão efetiva e sai em liberdade condicionada ao fim desse tempo
portando uma pulseira eletrónica. O mesmo não vimos no trato aos filhos da ralé,
ao povinho, por terem cometido o crime que envolva uns simples milhares de
euros ou menos.
Até
que ponto as organizações secretas e os partidos políticos do Arco da Governação
estão infiltrados ou na posse do sector da Justiça? Estamos perante sociedades
secretas que se comportam como autêntica máfia?
Redação
PG
Obras
do MAI atribuídas a maçons e grupo de amigos
O
ex-diretor-geral de Infraestruturas e Equipamentos do MAI esteve um ano em
prisão preventiva e fica agora sujeito a prisão domiciliária, com pulseira
electrónica.
Segundo
o Ministério Público, o ex-diretor geral das Infraestruturas e Equipamentos,
acusado de 32 crimes de corrupção passiva, distribuiu obras pela
maçonaria por um clube informal de amigos.
As
ligações da maçonaria ao esquema do Ministério da Administração Interna (MAI) já eram conhecidas desde a detenção de João Alberto
Correia, em abril de 2014, mas sabe-se agora quem formam os beneficiários.
Segundo
o Diário de Notícias, o despacho da procuradora Inês Bonina indica que, durante
anos, João Correia, adjudicou por ajuste direto 5,9 milhões de euros em obras a
empresários das suas relações pessoais", incluindo vários membros da
maçonaria e um grupo de amigos.
Um
dos empresários que mais terá beneficiado foi Henrique Oliveira, também acusado
de 27 crimes de corrupção passiva, que partilhava a filiação maçónica ao Grande
Oriente Lusitano com o ex-diretor-geral, mas também foram identificados vários
ajustes diretos feitos a membros de um clube de amigos
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