O
administrador de Gorongosa, centro de Moçambique, desmentiu a existência de uma
vala comum no distrito, contrariando o relato de um grupo de camponeses que
asseguraram à Lusa terem observado dezenas de corpos depositados no local.
Num
comunicado citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM), Manuel Jamaca
afirma que uma equipa do governo distrital foi enviada ao local, na zona 76,
posto administrativo de Canda, mas não encontrou a referida vala comum, que,
segundo os camponeses, terá mais de 100 cadáveres.
A
zona é descrita como de difícil acesso e de risco elevado, dada a presença de
militares no contexto da atual crise militar que opõe as forças do Governo e a
Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido de oposição.
Lusa
A
Comissão de Direitos Humanos de Moçambique (CDHM) quer apurar a veracidade dos
relatos da descoberta de uma vala comum com mais de cem corpos no centro do
país, adiantado que, a confirmar-se, é um caso "muito preocupante".
Salientando
a existência de informações contraditórias sobre o caso, o presidente da CDHM,
Custódio Duma, disse que, "se for um facto real e comprovado, é muito
preocupante", referindo que a primeira atitude da instituição "é
apurar se aquela situação aconteceu" e instando o Ministério Público
também a investigar.
O
administrador de Gorongosa desmentiu hoje a existência de uma vala comum no
distrito, contrariando o relato de um grupo de camponeses que asseguraram à
Lusa terem observado uma vala comum com mais de cem cadáveres na zona 76, posto
administrativo de Canda, no distrito da Gorongosa.
Lusa
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