Mário Motta, Lisboa
Segundo
o Correio da Manhã os “canudos doutorados" de Miguel Relvas e de Durão Barroso foram
obtidos de modo similar, típicos de calaceiros, oportunistas, trapaceiros,
chicos-espertos e todos os outros epítetos associados aos vigaristas que vingam
na política em Portugal e fora de portas ao serviço de quem lhes dá mais,
indiferentes à baixeza de caráter que protagonizam.
O
CM deixa em título e saliência: “Oito cadeiras com passagem administrativa”. Seguindo-se
o aperitivo: “Presidente da Comissão Europeia fez cadeiras ao estilo de Miguel
Relvas.” Depois vem o convite: “Leia mais no CM.” Isso porque é “Notícia
Exclusiva para Assinantes. Saiba mais aqui.”
E
assim acontece em Portugal. País pejado de políticos feios, porcos e maus. Em
que o odor a vigarista se sobrepõe a tudo e a todos. No PSD, pelo conhecido,
encontramos bastantes deste jaez. Prova está na ascenção meteórica de Durão
Barroso depois da Cimeira dos Açores que havia de decidir sobre a invasão do
Iraque. Num pulo ao estilo de ginasta chernoso Durão abandonou o desempenho de
primeiro-ministro de Portugal para se acoitar como presidente da Comissão
Europeia… E agora passou a homem forte da conhecida firma alcaponesca da
globalização chamada Goldman Sachs. Mais uns milhões para engordar as suas
contas bancárias, talvez também em paraísos fiscais. Os vigaristas são tantos
que nunca se sabe se assim será ou não.
Enquanto
isso o seu partenaire de partido e de métodos, Miguel Relvas, anda por aí,
decerto com menos milhões (em paraísos ou não), mas sempre com um historial de
trapaça que, como o leão publicitário, mostra a sua raça. Geminada com tantos
outros em Portugal e pelo mundo, de que Barroso é um exemplo.
São
as elites compostas por javardos da humanidade intrinsecamente associados numa
máfia para quem os valores se resumem às suas insaciáveis gulas avaras e egoístas. Criminosas. Salafrários de alto gabarito que massacram tudo e todos à sua volta e/ou à distância.
São a rataria que abunda nos esgotos da política global imposta aos povos para
benefício de somente uns quantos, os amos de Barroso, de Relvas e de muitos
outros em Portugal e no mundo.
Adeus
mundo, cada vez a pior. Quanto a Portugal resta abonar à curta prosa o que já
se sabe: Olha que dois. Barroso e Relvas, doutores da mula russa. Muitos outros
existem. Impunes nas suas falcatruas. Beneficiando por prémios das suas vigarices com vidas de leite e mel, deixando para os outros vidas de sofrimento, de vinagre e
fel.
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