As
Nações Unidas vão criar uma Rede de Mulheres Mediadoras da Guiné-Bissau para
resolver conflitos, anunciou a missão política no país.
A
rede pretende cobrir sobretudo o mundo rural e contará mais de 100 pessoas já
formadas nas regiões e com outras 36 que participam numa ação de formação que
decorre a partir de hoje e até sexta-feira, em Bissau.
A
iniciativa vai servir para treinar "o exercício da participação política,
social e económica, no seio familiar e nas comunidades", refere a ONU em
comunicado.
O
objetivo passa por "melhorar a capacidade de resposta no domínio da
prevenção, gestão, resolução e mediação eficaz de conflitos sobretudo nas zonas
mais remotas".
A
primeira fase deste processo de capacitação decorreu em junho em Gabu, Cacine e
Canchungo, em ações que contaram com a participação de mais de 100 pessoas,
maioritariamente mulheres.
Naquelas
localidades afastadas da capital foram "criadas as respetivas redes
provinciais de mulheres mediadoras".
A
atividade faz parte da resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações
Unidas sobre as Mulheres, Paz e Segurança.
A
resolução, aprovada há 16 anos, reconhece as mulheres como "agentes de
mudança capazes de fazer muito mais se tiverem a oportunidade de se
manifestar".
LFO
// APN - Lusa
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