domingo, 14 de agosto de 2016

DEMOCRACIAS VIGENTES, UM PROCESSO DE DOMINAR OS POVOS E DE OS ROUBAR



Bom dia. Bom domingo se conseguir fazer dele o que contribua para ser feliz.

Dois títulos e algumas considerações da nossa lavra é o que lhe oferecemos esta manhã. Os fogos continuam a lavrar e a cumprir o fado. “Pó, cinza e nada”, como diz o poeta”.


A mídia quer penas mais pesadas para os pirómanos – como se isso adiantasse alguma coisa para além de arrecadar entre grades por mais tempo os doentes mentais que têm aquela tara, assim como os que são usados para incendiar à ordens de... Esta mídia faz a cabeça às pessoas por tudo e por nada. Raramente abordam o pómio da questão: os fogos são um negócio. Investiguem a fundo e logo vão ver onde vão desembocar. Juntem um mais um e saberão que são dois. E que o pirómano ou pirómanos que incendiaram foram usados. Que os autores morais e que arrecadam lucros, compram políticos e outros para que as suas decisões favoráveis à manutenção das labaredas seja facto. Como em quase tudo, nesta democracia devassada e putrefacta, há muito criminoso em lugares de topo que lucram e saem impunes. Esse é o sentimento das populações mais avisadas que de ano para ano vêem as florestas a arder. A tal chamada justiça nunca chega “aos cães grandes” – diz o povo, e com razão. Não é só no setor dos fogos, é em quase tudo.

Confiar na justiça? Sim, haverá os sãos, mas até esse setor é um cesto com maçãs podres que vão contagiando outros. Essa é a crença popular, justa para uns quantos, injusta para outros. A máfia está organizada e quase toda enredada num rendilhado que consome tudo e todos e transforma um país num coio de mafiosos de colarinho branco que vive faustosamente acima das suas possibilidades orçamentais declaradas. De onde virá o que suporta financeiramente tais faustos? Os sinais exteriores de riqueza não declarada são imensos mas quase nunca (ou nunca) são investigados, nem cumprem os procedimentos de justiça consequentes. O que já não acontecerá a um pobretanas, a um plebeu.

Esta dita democracia permitiu que as elites se arregimentassem e se organizassem como uma medusa gigantesca, a globalização contribuiu completamente para os tentáculos de cariz internacional, ou global. São imensos os elementos que fazem parte dessa medusa e que em quase tudo que traga desgraça, exploração e miséria aos países e aos povos arquitetam possibilidades fiáveis de lucros elevados. A quem servem os lucros dos incêndios? Porque não vai a comunicação social mais fundo?


Agora por máfia e mafiosos: Vejamos como “casos” que envolveram e envolvem gradas figuras do PSD foram montanhas que pariram um rato minúsculo, e na maior parte dos “casos” nem isso. E como o PSD, com Cavaco e capangas, se relacionavam com banqueiros… A promiscuidade tem sido evidente. A impunidade também.

O título anuncia a tal “Festa do Pontal”, com a vedeta Passos Coelho. Só um partido político sem vergonha mantém como líder quem condenou à morte largas dezenas de portugueses idosos e não idosos por carências hospitalares. Só um partido sem vergonha mantém como líder um “self made men” do jaez e unha com carne do vigarista Miguel Relvas. Só um partido político sem vergonha mantém como líder quem condenou à fome, aos despejos de suas casas e a milhentas desgraças famílias inteiras que ainda não se recuperaram. Eis a impunidade e a entrega do ouro aos bandidos que abunda em Portugal. Se não são mafiosos o que são?

No Pontal Passos e capangas vão dizer mundos e fundos. Estão na oposição à recuperação possível de Portugal e dos portugueses. Estão a sair ligeiramente goradas as intenções de Passos de vender ainda mais o país. De explorar ainda mais os trabalhadores portugueses, de causar mais mortes de idosos, de fomentar ainda mais a fome e a miséria das famílias. Parvos serão os portugueses se permitirem que tais criminosos (impune) regressem a governar e a fazer de Portugal terra queimada e colonizada. Dizem-no neoliberal. Diga-se com maior precisão: neoliberal-fascista. Um saudoso salazarista cujos alicerces ficaram em Angola colonial, como Relvas. Façam a festa, estamos preparados para escutar o rol de mentiras de Passos e seus apaniguados do partido político sem vergonha que é o PPD/PSD.

É nesta democracia vigente que tem sido estudada e conseguida para melhor dominar e explorar os povos que os portugueses e a maior parte do mundo está a sobreviver. As elites formadas pós 25 de Abril de 1974, após a Revolução dos Cravos, têm conduzido as políticas do país com objetivos antidemocráticos que fomentam as desigualdades, que tornaram as elites senhores e o povo escravos. De permeio criaram “almofadas” a troco de algumas benesses – caso dos jornalistas que empestam a mídia. Criaram redes de nepotismo, de conluio, de corrupção. São a máfia impune da atualidade. É certo que existem os que dentro deste próprio regime o combatem, ou tentam fazê-lo. Mas os espaços e momentos de sucesso são diminutos. Mais cedo que tarde os mafiosos voltam aos poderes, tudo volta ao mesmo e ao progresso da mafiosidade, dos crimes impunes dos de colarinho branco. Populações intoxicadas pela mídia dos poderosos e pelas mentiras de fulanos do tipo de Passos Coelho chegam às secções de voto e fazem renascer as forças a esses mesmo criminosos que se completam e associaram numa rede europeia a que dão o nome ilusório de União da dita. Sim, na realidade é a união dos devassos, dos criminosos, dos exploradores, dos neocolonialistas, dos neoliberais-fascistas que pululam e decidem em Bruxelas a exploração e o roubo aos povos para entregar o espólio às bancas. Roubar aos pobres para dar aos ricos é o lema e objetivo do diretório europeísta comandado pela Alemanha de Hitler e, na atualidade, de Merkel, associada aos grandes impérios económico-financeiros que são donos do mundo. Nessa hierarquia Passos e quejandos são só uns meros executantes, traidores do país que os viu nascer: Portugal.

Mário Motta / PG

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